Eu Vi um Cromo!
Vi um cromo dos antigos... tão antigo, que nem se chamavam cromos aos cromos nessa altura. Há anos que não o via e no entanto, aí estava ele na plenitude da sua cromisse mostrando como o tempo actua neste tipo de pessoas: um cromo apurado. Entrou no café onde o esperava, há largos minutos, a sua mulher/namorada com um bebé nos braços... sentou-se e nem um beijo lhe deu, limitando-se a colocar um saco grande na cadeira ao lado. Desviei a minha atenção para a uma amêndoa amarga e para o Licor Beirão do meu irmão, que afinal veio a revelar-se uma aguardente bagaceira.
Minutos depois, os dois levantaram-se para pagar e, num acto de cromisse absurda, ele passou o saco à namorada e puxou da carteira. Agora, a jovem - de uma calma invejável - ostentava não só o bebé nos braços como tinha também um saco a tiracolo; mas o cromo não se importava com isso.
Saíram e a jovem, que agora carregava também um ar de desespero, fez-me um olhar de SOS... enquanto o cromo tentava encaixar uns óculos escuros baratos que agora pareciam esculpidos na face à força de um martelo.
A cromisse, neste caso, revelou-se cedo. Enquanto moço, este rapaz fazia uma coreografia para a música "Cinderela" de Carlos Paião: quando chegava ao refrão - "...e então, bate bate coração" - este cromo simulava o bater do coração com uma mão dentro da camisa, uma má coreografia reconhecidamente, no tempo em que estas não se distinguiam.
No entanto, o rapaz atingiu o cume da cromisse aguda num dia em que a aula de ginástica foi na piscina. Lá apareceu ele, ostentando uma vistosa e arrebatadora tanga creme decorada com bandeiras de vários países...
Minutos depois, os dois levantaram-se para pagar e, num acto de cromisse absurda, ele passou o saco à namorada e puxou da carteira. Agora, a jovem - de uma calma invejável - ostentava não só o bebé nos braços como tinha também um saco a tiracolo; mas o cromo não se importava com isso.
Saíram e a jovem, que agora carregava também um ar de desespero, fez-me um olhar de SOS... enquanto o cromo tentava encaixar uns óculos escuros baratos que agora pareciam esculpidos na face à força de um martelo.
A cromisse, neste caso, revelou-se cedo. Enquanto moço, este rapaz fazia uma coreografia para a música "Cinderela" de Carlos Paião: quando chegava ao refrão - "...e então, bate bate coração" - este cromo simulava o bater do coração com uma mão dentro da camisa, uma má coreografia reconhecidamente, no tempo em que estas não se distinguiam.
No entanto, o rapaz atingiu o cume da cromisse aguda num dia em que a aula de ginástica foi na piscina. Lá apareceu ele, ostentando uma vistosa e arrebatadora tanga creme decorada com bandeiras de vários países...
3 Comments:
At 12:27 da tarde,
Sandra Pereira said…
Eu já os tenho visto mais... "Eles andem aí"... É factual!
O melhor é arranjar uns preservativos protectores desses espécimes raros ou acabam todos contagiados pelo mesmo efeito da
Cromalhada!
:P
At 11:22 da manhã,
El Mariachi said…
Ó Zéééééééézzzzzzz...
Isto aconteceu ou é do Português Suave da Pinto???
At 4:20 da tarde,
SERETO said…
Era este mmo que falavas zé...
O verdadeiro "LOBO" (mau)!
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