Dia D: toma e embrulha!!!
Chamem-lhe masoquismo... o que quiserem! Ontem fiz-me de propósito a uma daquelas filas intermináveis para embrulhar presentes e o que vi, foi surpreendente: aquilo é a frente de batalha dos tempos modernos!
Nenhum de nós sabe o que é estar numa guerra, com balas e tiros de canhão a ressorarem nos tímpanos e sem sabermos se vamos sair dali com vida ou, na melhor das hipóteses, com todos os membros.
Entre as meninas encarregues de embrulhar presentes, há o espírito que os Aliados viveram no Dia D e aquela ala, transformou-se na Normandia dos nossos dias. Chinelos, bacalhaus, bombons, tudo chegava à bancada para ser embrulhado! A equipa precisava de reforços! "Como é que te chamas, menina?", gritou esbaforida uma "embrulhadora" mais velha. "Sara", respondeu a manceba com um ar ingénuo. "Pega na tesoura e na fita-cola e faz-te aos presentes! Já viste a fila, rapariga! Vá, ânimo! Vamos lá!", reforçou a mais velha. A jovem Sara lá pegou no papel de embrulho com as mãos trémulas e a voz intermitente, soluçava qualquer coisa parecida com "qual é o papel de embrulho que prefere?".
Sim, meus amigos! Aquilo é a guerra! Não há mortos nem feridos, mas o espírito de camaradagem próprio de quem luta pela pátria longe da sua casa, está lá!
PS: Alguém que faça uma estátua em memória da "embrulhadora" desconhecida
Nenhum de nós sabe o que é estar numa guerra, com balas e tiros de canhão a ressorarem nos tímpanos e sem sabermos se vamos sair dali com vida ou, na melhor das hipóteses, com todos os membros.
Entre as meninas encarregues de embrulhar presentes, há o espírito que os Aliados viveram no Dia D e aquela ala, transformou-se na Normandia dos nossos dias. Chinelos, bacalhaus, bombons, tudo chegava à bancada para ser embrulhado! A equipa precisava de reforços! "Como é que te chamas, menina?", gritou esbaforida uma "embrulhadora" mais velha. "Sara", respondeu a manceba com um ar ingénuo. "Pega na tesoura e na fita-cola e faz-te aos presentes! Já viste a fila, rapariga! Vá, ânimo! Vamos lá!", reforçou a mais velha. A jovem Sara lá pegou no papel de embrulho com as mãos trémulas e a voz intermitente, soluçava qualquer coisa parecida com "qual é o papel de embrulho que prefere?".
Sim, meus amigos! Aquilo é a guerra! Não há mortos nem feridos, mas o espírito de camaradagem próprio de quem luta pela pátria longe da sua casa, está lá!
PS: Alguém que faça uma estátua em memória da "embrulhadora" desconhecida
2 Comments:
At 10:17 da tarde,
Anónimo said…
Um Bom Natal puto, tu és grande... só uma pergunta a Sarah era boa?
At 6:26 da tarde,
zez said…
Um grande Natal para ti, puto! E um bom 2007 tb!
A Sara embrulhava-os bem... sem dúvida!
Abraços
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